Sua escola é inclusiva? Opine

Será que a escola do seu filho cumpre a Lei Brasileira de Inclusão? Recebe e ensina de forma adequada?

Toda criança tem direito de estudar em colégio regular. Apesar de isso ser lei, ainda há escolas que não aceitam alunos com deficiência. Outras aceitam, mas não incluem efetivamente. Ou cobram taxa extra dos pais. Para ser realmente inclusiva, a escola tem que receber bem o aluno, fazer as adaptações necessárias e proporcionar um aprendizado de verdade.

– O objetivo é produzir uma lista com depoimentos de familiares, um instrumento a mais para quem busca escolas inclusivas.
– Os depoimentos são espontâneos, de familiares de alunos com e sem deficiência. No entanto, alguns preferem não se identificar — respeitaremos isso.
– Não nos responsabilizamos pelo conteúdo dos depoimentos postados, já que apenas abrimos um espaço para relatos.
– O espaço está aberto para todas as escolas citadas.

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INCLUSAO_TODAS


  • NOVA IGUAÇÚ, RJ

LUMIAR (Nova Iguaçú, RJ) 

“Super acolhedora. Mesmo que a criança não ande ainda, recebem bem e ajudam no desenvolvimento” (Rute Tavares, via telefone. Depoimento feito em 2016. Mãe de aluno com síndrome de Down)

ABC DO BEBÊ (Nova Iguaçú, RJ) 

“Muito boa, nos acolheu muito bem”. (Rute Tavares, via telefone. Depoimento feito em 2016. Mãe de aluno com síndrome de Down)

ESTRELINHA (Nova Iguaçú, RJ) 

“É uma escola bem pequena, antiga. Disseram que até poderiam receber meu filho, mas que não estavam preparados, não tinham estrutura” (Rute Tavares, via telefone. Depoimento feito em 2016. Mãe de aluno com síndrome de Down)

RECANTO DO SABER (Nova Iguaçú, RJ) 

“A escola foi indicada por familiares e profissionais, então eu criei muita expectatva. Passei lá, perguntei se tinha vaga, disseram que sim e pediram uma entrevista com a criança junto. Estava tudo certo. Fui em casa, peguei documentos e voltei lá, com meu filho. Falava pra ele: “Olha, filho, como sua escola é bonita”. A coordenadora, no fim da entrevista, falou que havia uma questão: não havia mais vagas para alunos especiais, que era um por turma e já havia um menino com preferência, pois estudava lá. Falou que poderia botar o nome na fila de espera. Fiquei muito decepcionada” (Rute Tavares, via telefone. Depoimento feito em 2016. Mãe de aluno com síndrome de Down).

  • RIO DE JANEIRO, RJ


CENTRO EDUCACIONAL ESPAÇO INTEGRADO (CEI)
“A escola da minha filha é inclusiva. Se chama Centro Educacional Espaço Integrado CEI e fica na Barra da Tijuca. Minha filha está no seu terceiro ano por lá, no jardim II e apesar de não tem nenhum amigo com deficiência na sala, percebo que existem algumas crianças mais velhas deficientes. Com certeza os pais de crianças poderiam fazer críticas e emitir uma opinião mais verdadeira sobre o assunto. Espero que algum deles veja meu comentário e contribua.” (Maria Alice Hosken , filha não tem deficiência. Depoimento feito em 2016, via Facebook)

CENTRO EDUCACIONAL DA LAGOA — CEL
“A escola do meu filho é o polêmico CEL. Realmente não sei como eles estão lidando depois daquela história do contrato. Eles me mandaram uma carta dizendo que tinham um compromisso com a inclusão, blá, blá, blá. Mas eu preciso ver na prática. O problema é que, até então, realmente não sabia de nenhum caso de criança com deficiência. Vamos ver se surge algum.” (Rafael Simi, via Facebook. Filho não tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

COLÉGIO ANGELORUN
“A do Miguel é! E sou muito feliz por isso!!!! E deixei claro para a escola que um dos motivos para levar ele para essa escola era a inclusão!” (Lais Pinto, via Facebook. Filho não tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

COLÉGIO BATISTA SHEPARD (Tijuca) 

“Dissemos q queríamos conhecer a escola e nos enviaram direto para a secretaria. Lá, chegando, disse q minha filha tem 6 anos e q irá para o 1º ano fundamental no ano q vem. A moça me disse q eles tinham vaga sim q, se eu quisesse, poderia até colocá-la na metade do ano. Ficamos felizes, até ela lembrar algo “ah, a não ser para crianças com necessidades especiais”. Eu ainda não tinha falado a respeito disso. Perguntei qual era a “cota” por turma (eles tem 4 turmas de primeiro ano, duas de manhã, duas a tarde). São 2 por turma. Soube por experiência de outra mãe, q eles mentem sobre essas cotas. E o Batista é visto como uma escola inclusiva! Q pecado!”
(Christiane Famadas, via Oladobe.com. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

“Estou na saga por escolinha para Manuela e me indicaram diversas vezes o Batista Shepard, por ser dita uma escola inclusiva. Hoje fiz o primeiro contato com esse colégio, um contato telefônico e já serviu para descarta-lo da minha lista, ou melhor, fomos descartadas por eles quando mencionei o detalhe da Manuela ter Síndrome de down.
O que mais me deixou indignada é que inicialmente fui muitíssimo bem tratada. A assistente da secretaria informou que abririam o período para novas matrículas no próximo dia 13, mas pediu que eu disponibilizasse meu e-mail, pois ela já queria me adiantar valores e algumas orientações de ordem burocráticas, me convidou também a conhecer a escola, tudo dando a entender que haveria vaga para turma pretendida. Mas tudo mudou no exato momento em que informei da síndrome. Nesse mesmo instante, a mesma secretaria disse que seria muito difícil ter uma vaga para Manu, pois eles já estavam com a “COTA” (?!?!?) estourada. Que cota cara pálida?!?!? Questionei se a cota seria por turma ou da escola como um todo, afinal a turma da manu será uma turma composta integralmente por alunos novos, então ela não teria como usar o argumento da cota estourada, afinal o período de matrícula nem abriu. Nitidamente tentando se livrar da situação embaraçosa ela me pediu que voltasse a ligar depois do dia 17 (?!?!?!?) ué, a data de início de matrícula não seria dia 13? É isso mesmo… Se eles não preenchessem as vagas até o dia 17 com as ditas crianças típicas, eles poderiam voltar a pensar no caso da Manuela. Em outras palavras esse foi o posicionamento do Batista Shepard.
Uma escola que se diz cristã, mas muito provavelmente já rasgaram suas Bíblias e esqueceram os valores de Cristo. Sabia que iria passar por isso, mas não tinha ideia do quão dolorido seria! Como mãe de uma criança com deficiência não posso me calar nesse momento. Decidi que ali minha filha não vai estudar, mas decidi também que isso que passamos hoje não vai acabar nessa ligação telefônica. Vou denunciar, vou esbravejar, vou lutar pela minha filha e por todas as outras crianças portadoras de necessidades especiais!
( Camila Carmel, via Facebook. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2017)

COLÉGIO MV1 (Tijuca) 
“Confesso q esse me deu nojo! Não fui nele, pq já não aguentava mais conhecer tantas escolas e “dar com a cara na porta”. Também não tinha nenhuma vontade de colocar minha filha lá, por isso liguei e fui direto ao assunto, pq queria ouvir o q eles tinham a dizer. Liguei e disse q minha filha tem down e q eu gostaria de saber como é feito o trabalho de inclusão deles (sempre tive essa ideia de q essas escolas, tipo cursinho preparatório pra vestibular, devem ser um verdadeiro desastre em inclusão). Chamaram uma pedagoga pra falar comigo ao tel. Senti, de cara, o desconforto dela diante da situação. Ela disse q eles já tiveram lá um aluno com down, desde pequenino, mas q ele não estava mais lá pq não aprendia nada. Q ele havia ido para uma escola mista (meio regular, meio inclusiva) e q estava muito feliz lá e me sugeriu q eu colocasse a minha também. Eu demonstrei surpresa por ele não ter aprendido NADA e perguntei se o menino tinha mediador, se a escola não oferece. A mulher ficou indignada, irritada, disse q não acha justo com as outras crianças, pagarem a mesma mensalidade pra ter 1 só professor e a criança com necessidades especiais pagar o mesmo pra ter 2 professores!!! Já imaginava q seria um desastre, mas não pensei q fosse tanto.”
(Christiane Famadas, via Oladobe.com. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA MISERICÓRDIA (Andaraí) 
“Disse q eu poderia colocar minha filha lá. Qdo perguntei sobre a questão de mediador, disse q “só se houver necessidade”, aquela necessidade q nós sabemos q, para essas escolas, “nunca haverá”. Mas disse q se eu quisesse botar uma mediadora pra minha filha eu poderia. Disse também q tem uma aluna no 4º ano, com síndrome de down. Perguntei se ela tinha mediadora, já q nessa série acho praticamente impossível uma criança com down não precisar de algum trabalho nesse sentido. Ela disse q a mãe da menina paga uma mediadora pra ela, ou seja, a escola, provavelmente, continua achando q não há necessidade. Misericórdia!”
(Christiane Famadas, via Oladobe.com. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

“Meu filho vai pro 1o ano do fundamental em 2018 e desde fevereiro deste ano estou numa saga pra encontrar uma escola que receba e o acolha. Desde então foram mais de 20 escolas visitadas pessoalmente entre outras contactadas por telefone. Em julho deste ano visitei a escola Nossa Sra da Misericórdia, na Tijuca, por ter recebido algumas indicações. Na ocasião a coordenadora que me mostrou a escola me disse que a escola disponibilizava um mediador caso a criança tivesse a necessidade comprovada. Foi quando disse que meu filho era especial, portador de uma síndrome genética que o fazia ter um atraso de linguagem e de desenvolvimento global mas que até aquele momento não estava precisando usar mediador. Faço questão de dizer as dificuldades que meu filho tem para que possam trabalhar com ele da melhor forma. Não adianta fingir que não tem nada só pra ele ser aceito. Me fizeram preencher uma ficha dele/ minha a título de cadastro pra ser informada das matrículas qdo fossem abertas. Não me informaram. Liguei pra escola na 2a quinzena de outubro e disseram q novos alunos poderiam se inscrever a partir da 3a semana. Perguntei quais documentos levar e disseram só rg do responsável e criança. Qdo cheguei me disseram q não poderiam matricular pq eu precisava de uma declaração de escolaridade e adimplência (???). Providenciei. Ontem, 7/11, qdo levei os documentos fui mais uma vez impedida de matricular pq meu filho não tinha feito vivência. Pude observar que na ficha dele havia uma obs que ele fazia terapias e era “especial”. Agendei pra 9/11 a vivência e deixei cópia de todos os documentos com a responsável Deborah pela matrícula. Hoje, 8/11, uma funcionária me liga pra dizer q a diretora mandou cancelar a vivência agendada e que a escola NÃO tinha vaga para atender meu filho.
Uma escola religiosa, Que se diz inclusiva, sequer conheceu a necessidade do meu filho. Tentou dificultar a matrícula para uma criança de 1o ANO!!!!! Exigências e negativa de atendimento fora do que a lei de inclusão preconiza.
Como mãe, fiquei arrasada por viver esse preconceito. Por lutar por justiça e ver isso acontecendo. O ano acabando e sem ter uma escola que o queira receber, que não o jogue para aprovação automática, que cobre pelo mediador ou que o negligencie dentro de sala.
Em parte, fico feliz que tenha acontecido agora e não com ele já lá dentro. A dor seria maior pq ele sentiria tb esse preconceito.
Mas Irei no inferno se for preciso pra punir quem age fora da lei, pra quem se pinta de inclusivo e age assim. A conversa foi gravada. E será usada como prova. A denúncia já foi feita na comissão dos direitos das pessoas com deficiência.
E pais e mães de crianças “normotípicas”: criem filhos para respeitar a diferença, para não praticarem bullying e fazermos um mundo melhor para todos!
Uma escola inclusiva não é a que recebe alunos especiais. É aquela que se prepara para educa-los independente de serem especiais.

(C​ristiane Pimentel​, via Facebook. Filho tem atraso de linguagem e desenvolvimento. Depoimento feito oem 2017)

COLÉGIO PEDRO II
“É inclusiva, mas ainda tem muito o que melhorar” (Flávia Ribeiro, via Facebook. Filha não tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

COLÉGIO PINHEIRO GUIMARÃES 
“Apesar da fama de fraca q a escola tem, ganharam minha simpatia. Liguei pra eles logo após ter tido o desprazer de falar com MV1. Foi o mesmo esquema. Falei de cara da SD da minha filha. A moça q me atendeu disse q não havia problema nenhum, q eles já tem experiências com diversas síndromes q eu poderia colocar minha filha lá se quisesse. Me convidou a conhecer a escola. Fomos lá. Me levou numa das salas e me apresentou um aluno com down, de 9 anos, alfabetizado, q está com eles desde novinho. Garoto esperto, estava brincando junto com as outras crianças. Era férias e só estavam alunos do integral. Ela disse q no horário integral a professora faz o dever de casa com eles (pega um aluno de cada vez e senta junto pra explicar o dever). A psicóloga e a coordenadora pedagógica, disseram q o material é adaptado, a prova também, além de ser feita com a psicóloga do lado. Enfim, a prova de q as aparências, muitas vezes, enganam.
(Christiane Famadas, via Oladobe.com. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

COLÉGIO DOS SANTOS ANJOS (Tijuca) 
“Disse q não sabia se haveria vaga pra minha filha e demonstrou falta de interesse em q ela fosse pra lá.”
(Christiane Famadas, via Oladobe.com. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

CRECHE ESCOLA PIMPOLHO (ilha do governador) 
“Meu João Pedro tem 3 anos e 2 meses estuda na Creche Escola Pimpolho na ilha do governador desde de 1 ano e 8 meses. A escola é super inclusiva. Além de João Pedro, que tem Down , tem outra criança Down , crianças autistas e com nanismo . Os professores, funcionários e a parte administrativa são super atenciosos, os tratam sem distinção. São super estimulados e tratados sem diferença. Meu filho é muito amado. Vejo a felicidade dele todos os dias quando chega à escola. Só tenho que agradecer. Os professores estão fazendo pós graduação em educação especial e inclusiva.” (Manuela Moutinho, via OladoBe.com. Filho tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

ESCOLA CAROLINA PATRÍCIO  
“Minha filha mais velha estuda na Escola Carolina Patrício, unidade Barra, que também é inclusiva. Além de alunos, há funcionários com síndrome de Down. Só não tenho contato com nenhum pai para avaliar se estão satisfeitos.” (Debora Bella, via Facebook. Filha não tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

“Frequentemente recusa matrícula de crianças com deficiência” (Fonte pediu para não ser identificada. Depoimento feito em 2016.)

ESCOLA CAROLINA RUSSO (Maracanã) 
“Quando falei q minha filha tem down e perguntei como era feito o trabalho de inclusão, a moça q nos apresentou a escola demonstrou nem saber, exatamente, o q era inclusão. Qdo se tocou do q eu estava falando, disse q eles não tem alunos de inclusão, mas q eu poderia conversar com a pedagoga a respeito e logo mudou o assunto e continuou falando sem parar da escola, da piscina enooorme q eles tem, enfim, coisas q já não me interessavam mais. Não adianta ter tudo isso e não pensar nos alunos, não respeitar as diferenças. Uma outra mãe de criança com down q foi lá, me contou q eles até poderiam aceitar o filho dela, porém, ele não poderia ficar em horário integral e nem almoçar lá. Atrasada é pouco pra definir essa escola. Resumindo: lixo!
(Christiane Famadas, via Oladobe.com. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR COCIO BARCELLOS
“A escola do meu filho, também é inclusiva. Porém, vejo que há uma grande deficiência.Acho bem despreparada a escola”. (Rafaella Paes, via Facebook. Filho não tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

ESCOLA SÁ PEREIRA 
“A Marina estuda na Escola Sá Pereira, no Humaitá. É uma escola inclusiva sim, apesar de relatos de pessoas que tiveram a matrícula de seus filhos negada, tem muitas crianças e jovens incluídos. Na sala dela são 4 crianças com necessidades de atenção diferenciada, ou exclusiva, como a Marina, e material didático adaptado. Tem uma mediadora só para a Marina e outra que ajuda aos demais. Tem uma coordenação de inclusão, que é um canal bem aberto e direto para nós. O material é adaptado por eles e a mediadora passou a ser paga pela escola a partir desse ano. Foi a escola do meu filho mais velho e, por isso, foi natural ela ir estudar lá também. Foi a primeira aluna com SD da escola! Já são 8 anos, e eu diria que caminhamos na direção do acerto, com alguns atropelos e puxões de orelha ao longo do caminho, mas com muitas conquistas. Nosso termômetro para mantê-la lá é a felicidade dela!”
(Ana Teixeira, via Facebook. Filha tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

ESPAÇO CREARE
“A escola da minha filha Espaço Creare (Vila da Penha) faz um trabalho lindo, minha filha tem 3 aninhos e já consegue respeitar as diferenças por conviver normalmente com os alunos com deficiência, ela percebe a diferença mas sabe que eles são tão amiguinhos dela como os outros… Praticam esportes juntos, brincam, dançam… sempre respeitando cada criança e sua particularidade, ver o carinho que eles desenvolvem por elas e a percepção de que o preconceito é imposto quando não os tratamos de forma igual… Para minha filha, graças a Creare, ser diferente é a coisa mais normal do mundo! Nós sempre explicamos mas essa convivência, faz com que eles entendam, aceitem e respeitem a diferença! Que todas as mamães possam ter a oportunidade de ter seus filhos deficientes tratados com todo carinho que merecem!” (Raisa Lira, via Facebook. Filha não tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

ESPAÇO EDUCAÇÃO
“Acho a escola inclusiva sim. Na classe da minha filha tem a Maria Inês que é Down e bem enturmada, ao que parece. E há pelo menos um menino com dificuldade de locomoção no período da tarde, mas não o conheço”. (Carla Gomes, via Facebook. Filha não tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

MAMÃE, POSSO IR? 
“É superinclusiva. Tem crianças com síndrome de Down e paralisia cerebral. Bernardo tem síndrome de Down, estuda lá há quase dois anos e estamos muito felizes. As professoras não o rotulam. Elas o enxergam como um indivíduo, com habilidades e dificuldades” (Gabriele Lomba, via Facebook. Filho tem síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

NAU 
“Sempre foram de verdade inclusivos. Ela entrou com 1 ano e não tive nenhum problema. Foram acolhedores com a fisioterapeuta, e também com as nossas recomendações. Os pais também sempre foram ótimos. Recentemente ela saiu da escola pois estamos fazendo um programa de desenvolvimento em casa.” (Mariana Reade, mãe de aluna com síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

 

  • NITERÓI, RJ

CIRANDINHA (Niterói) 
“Negaram a matricula do meu filho mesmo! A diretora mandou eu procurar uma escola especial, pois ele tinha que conviver com iguais a ele e que se eu o colocasse em uma escola “normal” eu estaria fazendo mal a ele pois ele perceberia que ele era “diferente”. Esta diretora me deixou arrasada.. Chorava desesperadamente na frente dela e ela sem dó nem piedade continuava a falar muitas besteiras. Fiz minha parte, denunciei ao disk 100. Soube recentemente que a diretora convidou um aluno a se retirar porque recebeu diagnostico de autismo.” (Fonte pediu para não se identificar. Depoimento feito em 2016. A escola está sendo procurada para  ter direito de resposta. )

ESTAÇÃO DO APRENDER (Niterói) 
“Fui muito bem recebida e quando falei da síndrome, nada mudou, fui tratada com muita naturalidade. Fui convidada, na hora a entrar e conhecer a escola sem nem ter marcado visita! A adaptação do meu filho foi ótima e sempre foi tratado com muito amor por todos. Acho que quando a gente vai buscar o filho na escola e ele não quer ir embora, não temos dúvida de que ele é bem tratado, né? Enfim, estou muito feliz e muito satisfeita com o desenvolvimento dele desde que entrou na escola, é visível!” (Fernanda Bonorino. Mãe de um aluno com síndrome de Down. Depoimento feito em 2016)

MIRAFLORES (Niterói) 
“Anotou meu telefone e falou que eles me ligariam para agendar uma visita. Essa ligação nunca aconteceu, então voltei à escola e disseram que realmente “ainda” não haviam ligado, mas que ligariam. Agradeci e falei que eu não tinha mais interesse.” (Fonte pediu para não se identificar. Depoimento feito em 2016. A escola está sendo procurada para  ter direito de resposta)

VIVINFÂNCIA (Niterói ) 
“Todo atendimento excelente até eu falar sobre a síndrome de Down. Logo em seguida disseram que não tinham experiência nenhuma com a síndrome e que “poderiam” falar com a diretora para ver se poderiam aceitá-lo. Agradeci disse que não tinha interesse em uma escola que já colocassem tantos impedimentos” (Fonte pediu para não se identificar. Depoimento feito em 2016. A escola está sendo procurada para  ter direito de resposta)

  • MAUÁ, SP

PRÉ-ESCOLA TIA CÁSSIA 

“A escola que a minha Maria Luiza filha estuda é inclusiva sim. Apesar de percebermos algumas falhas, na parte estrutural (corpo docente), percebemos que é sim inclusiva e está sempre aberta a discutir assuntos que possam contribuir para o bom desenvolvimento de nossas crianças. Moramos em Maua no grande ABCD Paulista, Maria Luiza estuda em uma escola chamada Pre Escola Tia Cassia. Uma instituição comprometida com a inclusão desde muito tempo, apesar de ser particular e de ensino regular, assiste muito bem crianças especias como: autista ,síndrome de Down e outras especialidades com muita dedicação, carinho e atenção”. (Jose Leonel Silva , pai de uma aluna com síndrome de Down. Depoimento feito em 2016, via Facebook)

  • SANTOS, SP

MARIA LUIZA ALONSO 

“A do meu filho é inclusiva, as prof adaptam todas as atividades, ele tem atendimento com prof especializada e tem tutora…e esse ano estão se desdobrando para manter ele no primeiro ano, pois ainda não tem condições de ir pra o 2°” (Lais Santinho, via Facebook. Filho tem deficiência. Depoimento feito em 2016)

8 comentários sobre “Sua escola é inclusiva? Opine

  1. Manuela Moutinho

    Meu João Pedro tem 3 anos e 2 meses estuda na Creche Escola Pimpolho na ilha do governador desde de 1 ano e 8 meses . A escola é super inclusiva. Além de João Pedro, que tem down , tem outra criança down , crianças autistas e com nanismo . Os professores , funcionários e a parte administrativa são super atenciosos , os tratam sem distinção. São super estimulados e tratados sem diferença . Meu filho é muito amado. Vejo a felicidade dele todos os dias quando chega à escola . Só tenho q agradecer. Os professores estão fazendo pos graduação em educação especial e inclusiva .

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  2. Chris

    Na saga por uma escola pra minha filha, vou relatar algumas experiências. Infelizmente, na grande maioria, frustrantes:

    Escola Carolina Russo (Maracanã): qdo falei q minha filha tem down e perguntei como era feito o trabalho de inclusão, a moça q nos apresentou a escola demonstrou nem saber, exatamente, o q era inclusão. Qdo se tocou do q eu estava falando, disse q eles não tem alunos de inclusão, mas q eu poderia conversar com a pedagoga a respeito e logo mudou o assunto e continuou falando sem parar da escola, da piscina enooorme q eles tem, enfim, coisas q já não me interessavam mais. Não adianta ter tudo isso e não pensar nos alunos, não respeitar as diferenças. Uma outra mãe de criança com down q foi lá, me contou q eles até poderiam aceitar o filho dela, porém, ele não poderia ficar em horário integral e nem almoçar lá. Atrasada é pouco pra definir essa escola. Resumindo: lixo!

    Colégio dos Santos Anjos (Tijuca): disse q não sabia se haveria vaga pra minha filha e demonstrou falta de interesse em q ela fosse pra lá.

    Colégio Nossa Senhora da Misericórdia (Andaraí): disse q eu poderia colocar minha filha lá. Qdo perguntei sobre a questão de mediador, disse q “só se houver necessidade”, aquela necessidade q nós sabemos q, para essas escolas, “nunca haverá”. Mas disse q se eu quisesse botar uma mediadora pra minha filha eu poderia. Disse também q tem uma aluna no 4º ano, com síndrome de down. Perguntei se ela tinha mediadora, já q nessa série acho praticamente impossível uma criança com down não precisar de algum trabalho nesse sentido. Ela disse q a mãe da menina paga uma mediadora pra ela, ou seja, a escola, provavelmente, continua achando q não há necessidade. Misericórdia!

    Colégio Batista Shepard (Tijuca): Dissemos q queríamos conhecer a escola e nos enviaram direto para a secretaria. Lá, chegando, disse q minha filha tem 6 anos e q irá para o 1º ano fundamental no ano q vem. A moça me disse q eles tinham vaga sim q, se eu quisesse, poderia até colocá-la na metade do ano. Ficamos felizes, até ela lembrar algo “ah, a não ser para crianças com necessidades especiais”. Eu ainda não tinha falado a respeito disso. Perguntei qual era a “cota” por turma (eles tem 4 turmas de primeiro ano, duas de manhã, duas a tarde). São 2 por turma. Soube por experiência de outra mãe, q eles mentem sobre essas cotas. E o Batista é visto como uma escola inclusiva! Q pecado!

    Colégio MV1(Tijuca): confesso q esse me deu nojo! Não fui nele, pq já não aguentava mais conhecer tantas escolas e “dar com a cara na porta”. Também não tinha nenhuma vontade de colocar minha filha lá, por isso liguei e fui direto ao assunto, pq queria ouvir o q eles tinham a dizer. Liguei e disse q minha filha tem down e q eu gostaria de saber como é feito o trabalho de inclusão deles (sempre tive essa ideia de q essas escolas, tipo cursinho preparatório pra vestibular, devem ser um verdadeiro desastre em inclusão). Chamaram uma pedagoga pra falar comigo ao tel. Senti, de cara, o desconforto dela diante da situação. Ela disse q eles já tiveram lá um aluno com down, desde pequenino, mas q ele não estava mais lá pq não aprendia nada. Q ele havia ido para uma escola mista (meio regular, meio inclusiva) e q estava muito feliz lá e me sugeriu q eu colocasse a minha também. Eu demonstrei surpresa por ele não ter aprendido NADA e perguntei se o menino tinha mediador, se a escola não oferece. A mulher ficou indignada, irritada, disse q não acha justo com as outras crianças, pagarem a mesma mensalidade pra ter 1 só professor e a criança com necessidades especiais pagar o mesmo pra ter 2 professores!!! Já imaginava q seria um desastre, mas não pensei q fosse tanto.

    Colégio Pinheiro Guimarães: apesar da fama de fraca q a escola tem, ganharam minha simpatia. Liguei pra eles logo após ter tido o desprazer de falar com MV1. Foi o mesmo esquema. Falei de cara da SD da minha filha. A moça q me atendeu disse q não havia problema nenhum, q eles já tem experiências com diversas síndromes q eu poderia colocar minha filha lá se quisesse. Me convidou a conhecer a escola. Fomos lá. Me levou numa das salas e me apresentou um aluno com down, de 9 anos, alfabetizado, q está com eles desde novinho. Garoto esperto, estava brincando junto com as outras crianças. Era férias e só estavam alunos do integral. Ela disse q no horário integral a professora faz o dever de casa com eles (pega um aluno de cada vez e senta junto pra explicar o dever). A psicóloga e a coordenadora pedagógica, disseram q o material é adaptado, a prova também, além de ser feita com a psicóloga do lado. Enfim, a prova de q as aparências, muitas vezes, enganam.

    Em 2013, procurei 4 escolas pra minha filha:

    CEAT (Sta Tereza): não havia vaga pra minha filha. Lá a tal cota era de 2 alunos com necessidades especiais para TODA EDUCAÇÃO INFANTIL e não por sala!

    Esil (Tijuca): qdo liguei pra marcar visita, eles me perguntaram se minha filha tinha necessidade especiais. Fui sincera e dispensada pelo telefone mesmo, com a tal desculpa da cota. Dois anos depois fui, finalmente, conhecer a escola (com gravador em punho, dessa vez). O discurso foi outro. Acho q a escola está meio q falindo. Parece q já não vai mais até o 9º ano. Dessa vez, por incrível q pareça, imploraram pra q eu colocasse minha filha lá, mas, além de cara (e o valor não condiz com o q eu vi), achei a escola pequena demais!!! O espaço físico, tanto das salas de aulas, da brinquedoteca, do pátio, achei péssimo. Realmente, vi muitas crianças com necessidades especiais por lá. O pátio, além de minúsculo não tinha nada, além de um escorrega meio quebrado. As crianças ficavam sentadas ou andando pra lá e pra cá com cara de tédio. Não quis.

    Giss (Tijuca): Essa disse sim de cara e minha filha está lá até hj. Qdo a coloquei lá, era uma escola com 4 anos de existência. Não tinham praticamente nenhuma experiência com inclusão, mas abraçaram a ideia e demonstraram entusiasmo em ter minha filha lá e em aprender a incluir. Minha filha evoluiu muito nessa escola, em todos os sentidos. eles adaptam o material dela, fazemos umas 4 reuniões por ano, um trabaho em conjunto com as terapeutas, enfim, apesar de muitos pais reclamarem da escola, no sentido administrativo, eu só tenho a agradecer. Turmas pqnas. Na turma da minha filha tem um menino com autismo e a mãe também disse q ele evoluiu consideravelmente depois q foi pra lá. Não tem mediadora, mas tem uma professora auxiliar e, como a turma é pqna, não falta atenção para os alunos. Na parte pedagógica, minha filha não evoluiu tanto, aprendeu algumas coisas, mas acho q poderia ter evoluído mais. Porém, nos quesitos: fala e desenvolvimento motor, evoluiu anos luz. Escola zero de preconceito, tanto por parte dos funcionários como por parte dos pais de outros alunos. Nos tornamos uma verdadeira família, dentro e fora da escola. Vou sentir saudades, pq esse ano acabou pra turma da minha filha, já q a escola só está indo até o pré 2.

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  3. fran

    Olá. Esse ano do inicio a saga da procura de creche para minha filha de 2 anos e 10 meses, se puderem me ajudar com informações, moro na região da Tijuca. Muitíssimo obrigada, bjos.

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  4. CRISTIANE DOS SANTOS DE FREITAS

    Colégio Nossa Senhora da Misericordia- RJ
    Minha experiência é muito positiva, meu filho tem mediadora disponibilizada pela escola, o PEI é elaborado e seguido, pois nossas psicopedagogas avaliam semanalmente tudo que ele produz e vão na escola com regularidade. As reuniões são sempre muito produtivas e a professora da turma do meu filho sempre participa, o que em muitas escolas “ditas inclusivas” isso não acontece. A participação da professora nas reuniões multidisciplanares é essencial.

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